Educação e Nação

A Educação é o vértice central da consolidação de um País. Ignorá-la ou tratá-la sem a devida importância é retardar e demolir as possibilidades de desenvolvimento de uma Nação. Vou pedir licença para citar o significado de Nação no dicionário Houaiss “agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros, ainda que não necessariamente com a mesma origem, língua, religião ou raça (como fazia crer um conceito mais antigo), respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo)”. Parece-me que ainda estamos longe de entender o final da definição acima “...respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo).” É nesse trecho que a Educação deve imperar. O respeitar é condição sine qua non para a consolidação de uma Nação. O respeito à ética, à moral e aos valores mais significativos de um individuo estão alicerçados na Educação. Nos dois pólos primários, em que entendo a Educação: a formal (como instituição reconhecida – a escola) e a “informal”, que nada mais é que a Educação recebida em nossa casa. A Educação transferida por nossos pais, por nossa família. É na família, antes de qualquer outra forma, que se inicia nossa formação.

A Educação é apartidária e deve permear insistentemente as estratégias e planos de ação de um governo. Deve ser uma busca atemporal.

A Educação não deve ser movida por ideologias expressadas de forma bonita na retórica dos palanques politiqueiros. Educação é coisa séria para estar, muitas vezes, na mão de amadores, que não estão ali para servir seu País. Amadores que são postos no cargo para usurpar o maior bem público existente, que é formação de seu povo. Quase na totalidade das vezes estão lá para acomodar segundas, terceiras e quartas intenções ou quantas desviantes existirem.

Não pode haver outras intenções na Educação. Ela só pode se voltar para a consolidação da identidade do Individuo e de sua Nação, que resultará em um País melhor.

É fato que o investimento maciço em Educação gera impacto em outras áreas, que muitas vezes são os gargalos econômicos e fontes constantes de denúncias de fraude e corrupção, tais como: segurança, previdência, saúde, infra-estrutura, dentre outros.

Não investir em Educação é alijar gerações da descoberta de novas perspectivas, da ampliação de horizontes, de um salário e de uma qualidade de vida melhor. É também formar cidadãos mais críticos e atentos aos desmandos públicos. Pois, a casta eleita atualmente para zelar pelo bem-estar da população, com raras exceções, não está preocupada com a Educação desse país chamado Brasil, e muito menos na formação de uma Nação justa com seus cidadãos.

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